sexta-feira, 17 de junho de 2011

Domingo é dia do Cinema Brasileiro.



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O dia 19 de junho tornou-se o dia de comemoração pelo renascimento do cinema brasileiro, por este ter passado a apresentar, nos últimos anos, produções de maior qualidade.
No dia 8 de julho de 1896, sete meses depois de os irmãos Lumière inaugurarem a sétima arte em Paris, o Rio de Janeiro exibiu a primeira sessão de cinema no Brasil. No ano seguinte, em 1897, Paschoal Segreto e José Roberto Cunha Salles abriram a primeira sala de cinema, também no Rio de Janeiro, na rua do Ouvidor.
A sala chamava “Salão Novidades de Paris” e exibiu o primeiro filme brasileiro em 1898. O filme, rodado por Afonso Segreto, mostrava um documentário com imagens da Baía de Guanabara. Aliás, os documentários foram as primeiras produções brasileiras. Depois de 1912, começava uma incipiente produção nacional com “Os Três Irmãos” e “Na Primavera da Vida”, do cineasta Humberto Mauro. Mas foi somente em 1929 que foi lançado o primeiro filme brasileiro totalmente sonorizado. O filme se chamava “Limite” e foi filmado por Mário Peixoto.
Em 1930, o primeiro estúdio de cinema do Brasil foi instalado no Rio de Janeiro, por Adhemar Gonzaga. Chamado de Cinédia, o estúdio produzia comédias musicais e dramas populares. Em 1941, surgiu a Atlântida, famosa produtora das chanchadas que marcaram época, revelando cineastas como Carlos Manga. No fim da década de 40, foi a vez do estúdio Vera Cruz, que começou a produzir filmes no estilo de Hollywood. Em 1952, o filme “O Cangaceiro”, rodado por Lima Barreto, conseguiu entrar no circuito internacional e foi premiado no Festival de Cannes em 1953.
Filmes produzidos por cineastas independentes também fizeram muito sucesso. Nélson Pereira dos Santos lançou “Rio 40 graus” e Anselmo Duarte, “O Pagador de Promessas”. O comediante Amacio Mazzaropi montou sua produtora em 63 e rodou vários filmes de humor, criando tipos caipiras. Foi nesse ano também que Glauber Rocha lançou “Deus e o Diabo na Terra do Sol” e Joaquim Pedro de Andrade filmou “Macunaíma”.
Produções como “Dona Flor e seus dois maridos”, “Eles não usam black-tie” e “Pixote, a lei do mais fraco” fizeram sucesso nos anos 80. A década de 90 começou com o cinema brasileiro em baixa, mas em 93, com a criação da Lei do Audiovisual, filmes como “Carlota Joaquina”, “O Quarteto”, “O que é isso companheiro” e “Central do Brasil” começaram a fazer o cinema brasileiro entrar no circuito internacional.
Hoje, o cinema brasileira está em alta. Os últimos filmes em cartaz foram “Cidade de Deus”, “Madame Satã”, “Abril Despedaçado”, “Bicho de Sete Cabeças”, “Caminhando nas Nuvens”, “O homem que copiava”  “Lisbela e o Prisioneiro” e o grande sucesso, Tropa de Elite 1 e 2.


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